Jesus Cristo virá em breve, você está preparado?

Referência: Mateus 24.1-51

INTRODUÇÃO

A segunda vinda de Cristo é o assunto mais enfatizado em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo na Escritura e 8 vezes mais sobre a segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400 referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia.

A segunda vinda de Cristo é o assunto mais distorcido e o mais desacreditado. Muitos falsos mestres negam que Jesus voltará. Outros tentam enganar as pessoas marcando datas. Mas outros, dizem crer na segunda vinda de Cristo, mas vivem como se ele jamais fosse voltar.

É sobre esse importante tema que vamos falar nesta hora.

1. A admiração dos discípulos e a declaração de Jesus 

Os discípulos ficaram admirados com a magnificência do templo e Jesus diz que não ficará pedra sobre pedra. Aquele majestoso templo de mármore branco, bordejado de ouro, o terceiro templo de Jerusalém, um dos mais belos monumentos arquitetônicos do mundo, seria arrasado pelos romanos quarenta anos depois no terrível cerco de Jerusalém.

2. A profecia acerca da destruição de Jerusalém e da segunda vinda 

Os discípulos perguntam quando isso se daria e que sinais haveria da sua vinda. Essa resposta tem a ver com a destruição de Jerusalém e também com a segunda vinda, a consumação dos séculos. A destruição do templo é um símbolo do que vai acontecer na segunda vinda.

A segunda vinda de Cristo é a doutrina que recebe maior ênfase em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências à primeira vinda e oito vezes mais acerca da segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400 alusões na Bíblia sobre a segunda vinda de Cristo.

Jesus prediz a iminente catástrofe de Jerusalém como um tipo da grande tribulação do final dos tempos.

I. OS SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO 

1. Sinais que mostram a graça – v. 14 

Jesus morreu para comprar aqueles que procedem de toda tribo, raça, povo, língua e nação (Ap 5.9). A evangelização das nações é um sinal que deve preceder a segunda vinda de Cristo. A igreja deve aguardar e apressar o dia da vinda de Cristo. Não há uma promessa de que toda pessoa receberá uma oportunidade de ser salvo. Jesus está falando das nações do mundo. Está falando que cada uma destas nações em uma ou outra ocasião durante o curso da história ouvirá o evangelho. Este evangelho será um testemunho. Aqui não há promessa de segunda oportunidade.

A história das missões mostra que o evangelho tem se estendido do oriente até o ocidente.

Primeiro, de Constantino até Carlos Magno (313-800) – as boas novas da salvação são levadas aos países da Europa Ocidental. Nesse tempo os maometanos apagam a luz do evangelho em muitos países da Ásia e África.

Segundo, de Carlos Magno até Lutero (800-1517) – Noruega, Islândia e Groelândia são evangelizados e os escravos da Europa Oriental se convertem como um só corpo ao Cristianismo.

Terceiro, de 1517 até 1792 – Originaram-se muitas sociedades missionárias e o evangelho é levado até o Ocidente.

Quarto, de 1792 até o presente – É no ano de 1792 que William Carey começa as missões modernas. A evangelização dos povos é ainda uma tarefa inacabada.

Hoje, os meios de comunicação de têm acelerado o cumprimento dessa profecia. Bíblias têm sido traduzidas. Missionários têm se levantado. Podemos apressar o dia da vinda de Cristo.

2. Sinais que indicam oposição a Deus 

a) A tribulação (v. 9,10,21,22)

A vinda de Cristo será precedida de um tempo de profunda angústia e dor. Esse tempo é ilustrado com o tempo do cerco de Jerusalém, onde o povo foi encurralado pelos exércitos romanos e foram mortos à espada. Esse tempo será abreviado por amor aos eleitos. A igreja passará pela grande tribulação. Será o tempo da angústia de Jacó.

A perseguição religiosa (v. 9,10) tem estado presente em toda a história: os judaizantes, os romanos, a intolerância romana, os governos totalitários, o nazismo, o comunismo, o islamismo, as religiões extremistas. No século vinte tivemos o maior número de mártires da história.

Essa grande tribulação descreve o mesmo período: 1) A Apostasia; 2) A manifestação do homem da iniqüidade; 3) O pouco tempo de Satanás. Esse é um tempo angustiante como nunca houve em toda a história.

b) A apostasia (v. 4,5,23-26)

É significativo que o primeiro sinal que Cristo apontou para a sua segunda vinda tenha sido o surgimento de falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos, pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Cristo declarou que um falso cristianismo vai marcar os últimos dias. Estamos vendo o ressurgimento do antigo gnosticismo, de um novo evangelho, de um outro evangelho, de um falso evangelho nestes dias.

A segunda vinda será precedida por um abandono da fé verdadeira. O engano religioso vai estar em alta. Novas seitas, novas igrejas, novas doutrinas se multiplicarão. Haverá falsos profetas, falsos cristos, falsas doutrinas e falsos milagres.

Vivemos hoje a explosão da falsa religião. O Islamismo domina mais de um bilhão de pessoas. O Catolicismo Romano também tem um bilhão de seguidores. O Espiritismo Kardecista e os cultos afro-brasileiros proliferam-se. As grandes religiões orientais: Budismo, Hinduísmo mantém milhões de pessoas num berço de cegueira espiritual.

As seitas orientais e ocidentais têm florescido com grande força. Os desvios teológicos são graves: Liberalismo, Misticismo, Sincretismo. Os grandes seminários que formaram teólogos e missionários hoje estão vendidos aos liberais. Muitas igrejas históricas já se renderam ao liberalismo. Há igrejas mortas na Europa, na América e no Brasil, vitimadas pelo liberalismo. Há aqueles que negam a ressurreição e dizem que os milagres são mitos.

O misticismo está tomando conta das igrejas hoje. A verdade é torcida. A igreja está se transformando numa empresa, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha, o evangelho num produto de consumo, e os crentes em consumidores.

c) A depravação moral (v. 12)

A iniqüidade vai se multiplicar e o amor esfriar. O mundo vai estar sem referência, perdido, confuso, sem balizas morais, sem norte ético. Vai existir a desintegração da família, a falência das instituições, o colapso dos valores morais e espirituais. O índice de infidelidade conjugal é alarmante. O índice de divórcio já passa de 50%. O homossexualismo é aplaudido. A pornografia tornou-se uma indústria poderosa. O narcotráfico afunda a juventude no pântano das drogas.

A corrupção moral está presente nas cortes. As instituições estão desacreditadas. Os parlamentos estão sem autoridade moral. A corrupção religiosa é alarmante. O sagrado está sendo vendido.

A depravação moral pode ser vista:

a) Revolução sexual – homossexualismo, infidelidade, falta de freios morais.

b) Rendição às drogas – juventude chafurdada no atoleiro químico.

c) Dissolução da família – divórcio do cônjuge e dos filhos.

d) Violência urbana – As cidades tornaram-se campo de barbárie.

e) A solidão – No século da comunicação e da rapidez dos transportes, as pessoas estão morrendo de solidão, na janela virtual do mundo, a Internet.

d) O Anticristo (v. 15)

O sacrílego desolador de que fala Daniel aplicou-se ao Antíoco Epifânio no século II a.C. e também às legiões romanas que invadiram Jerusalém em 70 d.C. para fincar uma imagem do imperador dentro do templo. Eles são um símbolo e um tipo do anticristo que virá no tempo do fim.

O Espírito do anticristo já está operando no mundo. Ele se opõe e se levanta contra tudo o que é Deus. Ele vai se levantar para perseguir a igreja. Ninguém vai resistir ao seu poder e autoridade. Ele vai perseguir, matar, controlar. Muitos crentes vão ser mortos e selar seu testemunho com a própria morte.

O anticristo não é um partido, não é uma instituição nem mesmo uma religião. É um homem sem lei, uma espécie de encarnação de Satanás, que vai agir na força e no poder de Satanás. Ele será levantado em tempo de apostasia. Vai governar com mão de ferro. Vai perseguir cruelmente a igreja. Vai blasfemar contra Deus. Mas, no auge do seu poder, Cristo virá em glória e o matará com o sopro da sua boca. Ele será quebrado sem esforço humano. Nessa batalha final, o Armagedom, a única arma usada, será a espada afiada que sairá da boca do Senhor Jesus.

3. Sinais que indicam o juízo divino 

a) As guerras (v. 6,7)

Ao longo da história tem havido 13 anos de guerra para cada ano de paz. Desde 1945, após a segunda guerra mundial, o número de guerras tem aumentado vertiginosamente. Registra-se mais de 300 guerras desde então, na formação de nações emergentes e na queda de antigos impérios. A despeito dos milhares de tratados de paz, os últimos cem anos foram denominados do século da guerra. Nos últimos cem anos já morreram mais de 200 milhões de pessoas nas guerras.

Segundo pesquisa do Reshaping International Order Report quase 50% de todos os cientistas do mundo (500.000) estão trabalhando em pesquisas de armas de destruição. Quase 40% dos recursos das nações são colocadas na pesquisa e fabricação de armas. Falamos de paz, mas gastamos com a guerra. Gastamos mais de um trilhão de dólares por ano em armas e guerras. Poderíamos resolver o problema da fome, do saneamento básico, da saúde pública e da moradia do terceiro mundo com esse dinheiro.

O mundo está encharcado de sangue. Houve mais tempo de guerra do que de paz. A aparente paz do império romano foi subjugada por séculos de conflitos, tensões, e guerras sangrentas. A Europa foi um palco tingido de sangue de guerras encarniçadas. O século vinte foi batizado com o século da guerra.

Na primeira Guerra Mundial (1914-1918) 30 milhões de pessoas foram trucidadas. Ninguém podia imaginar que no mesmo palco dessa barbárie, vinte anos depois explodisse outra guerra mundial. A segunda Guerra Mundial (1939-1945) ceifou 60 milhões de pessoas. Foi gasto mais de 1 trilhão de dólares.

Hoje falamos em armas atômicas, nucleares, químicas e biológicas. O mundo está em pé de guerra. Temos visto irmãos lutando contra irmãos e tribo contra tribo na Albânia, Ruanda, Bósnia, Kosovo, Chechênia, Sudão e Oriente Médio. São guerras tribais na África. Guerras étnicas na Europa e Ásia. Guerras religiosas na Europa. A cada guerra, erguemos um monumento de paz para começar outra encarniçada batalha.

b) Os terremotos (v. 7,29)

De acordo com a pesquisa geológica dos Estados Unidos:

a) De 1890 a 1930 – houve apenas 8 terremotos medindo 6.0 na escala Rischter.

b) De 1930 a 1960 – Houve 18.

c) De 1960 a 1979 – 64 terremotos catastróficos.

d) De 1980 a 1996 – mais de 200 terremotos dramáticos.

O mundo está sendo sacudido por terremotos em vários lugares. Os tufões e maremotos têm sepultado cidades inteiras: Desde o ano 79 d.C., no primeiro século, quando a cidade de Pompéia, na a Itália foi sepultada pelas cinzas de Vesúvio, o mundo está sendo sacudido por terremotos, maremotos, tufões, furacões e tempestades. Em 1755 60 mil pessoas morreram por terrível terremoto em Lisboa. Em 1906 um terremoto avassalador destruiu a cidade de São Francisco na Califórnia. Em 1920 a província de Kansu na China foi arrasada por um terremoto. Em 1923 Tókio foi devastada por um terremoto. Em 1960 o Chile foi abalado por um terremoto que deixou milhares de vítmas. Em 1970 o Peru foi arrasado por um imenso terremoto.

Nos últimos anos vimos o Tissunami na Ásia, invadindo com ondas gigantes cidades inteiras. O furacão Katrina deixou a cidade de New Orleans debaixo de água. Dezenas de outros tufões, furacões, maremotos e terremotos têm sacudido os alicerces do planeta terra, destruído cidades e levado milhares de pessoas à morte.

Só no século XX houve mais terremotos do que em todo o restante da história. A natureza está gemendo e entrando em convulsão. O aquecimento do planeta está levando os pólos a um derretimento que pode provocar grandes inundações.

Apocalipse 6 fala que as colunas do universo são todas abaladas. O universo entra em colapso. Tudo o que é sólido é balançado. Não há refúgio nem esconderijo para o homem em nenhum lugar do universo. O homem desesperado busca fugir de Deus, esconder-se em cavernas e procurar a própria morte, mas nada nem ninguém podem oferecer refúgio para o homem. Ele terá que enfrentar a ira de Deus.

Quando Cristo vier os céus se desfarão em estrepitoso estrondo. Deus vai redimir a própria da natureza do seu cativeiro. Nesse tempo a natureza vai estar harmonizada. Então as tensões vão acabar. A natureza será totalmente transformada.

c) As fomes e epidemias (v. 7; Lc 21. )

A fome é um subproduto das guerras. Gastamos hoje mais de um trilhão de dólares com armas de destruição. Esse dinheiro daria para resolver o problema da miséria no mundo. A fome hoje mata mais que a guerra. O presidente americano Eisenhower, em 1953 disse: “O mundo não está gastando apenas o dinheiro nas armas. Ele está despendendo o suor de seus trabalhadores, a inteligência dos seus cientistas e a esperança das suas crianças. Nós gastamos num único avião de guerra 500 mil sacos de trigo e num único missel casas novas para 800 pessoas”.

A fome é um retrato vergonhoso da perversa distribuição das riquezas. Enquanto uns acumulam muito, outros passam fome. A fome alcança quase 50% da população do mundo. Crianças e velhos, com o rosto cabisbaixo de vergonha, com ventre fuzilado pela dor da fome estonteante, disputam com os cães leprentos os restos apodrecidos das feiras.

Enquanto isso, as epidemias estão se alastrando e apavorando a humanidade: a gripe aviária na Ásia assusta o mundo, a aftosa no Brasil mexeu com a nossa economia, a AIDS está crescendo a fazendo milhões de vítimas em todo o mundo.

II. A DESCRIÇÃO DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO 

1. Será repentina – v. 27 

Cristo virá como um relâmpago. É como o piscar do olho, o faiscar de uma estrela e como o dardejar da calda de um peixe. Ninguém poderá se preparar de última hora. Quando o noivo chegar será tarde demais para buscar encher as lâmpadas de azeite. Viver a vida despercebidamente é uma loucura. Você está preparado para a vinda do Senhor Jesus. Essa pode ser a sua última oportunidade. Já é meia-noite. O noivo está chegando. Você está pronto para encontrar-se com ele.

2. Será gloriosa – v. 30 

Será uma vinda pessoal, visível, pública. Todo o olho o verá. Não haverá um arrebatamento secreto e só depois uma vinda visível. Sua vinda é única.

Jesus aparecerá no céu. Ele estará montado em um cavalo branco. Ele virá acompanhado de um séqüito celestial. Virá do céu ao soar da trombeta de Deus. Ele descerá nas nuvens, acompanhado de seus santos anjos e dos remidos. Ele virá com grande esplendor.

Todos os povos que o rejeitaram vão se lamentar. Aquele será um dia de trevas e não de luz para eles. Será o dia do juízo, onde sofrerão penalidade de eterna destruição. As tribos da terra conscientes de sua condição de perdidos se golpearão nos peitos atemorizados pela exibição da majestade de Cristo em toda a sua glória. O terror dos iníquos descreve-se graficamente em Apocalipse 6.15-17.

3. Será vitoriosa – v. 31 

Jesus virá para arrebatar a igreja. Os anjos recolherão os escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. Os eleitos de Deus serão chamados. A Bíblia diz que quando Cristo vier, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, com corpos incorruptíveis, poderosos, gloriosos, semelhantes ao corpo da glória de Cristo. Então, os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e assim estaremos para sempre com o Senhor. Aquele dia será de vitória. Nossas lágrimas serão enxugadas. Então entraremos nas bodas do Cordeiro. Então ouviremos: Vinde benditos do meu Pai, entrai na posse do Reino.

Jesus virá também para julgar aqueles que o traspassaram (v. 30). Ele virá julgar vivos e mortos. Aqueles que escaparam da justiça dos homens não poderão escapar do tribunal de Cristo. Naquele dia o dinheiro não os livrará. Naquele dia, o poder político não os ajudará. Eles terão que enfrentar o Cordeiro a quem rejeitaram. Naquele tribunal os ímpios terão testemunhas que se levantarão: suas palavras os condenarão. Suas obras os condenarão. Seus pensamentos os condenarão. Seus pecados escreverão sua sentença de morte eterna.

III. A PREPARAÇÃO PARA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 

1. Precedida por avisos claros – v. 32,33 

Quando essas coisas começarem a acontecer devemos saber que está próxima a nossa redenção. A figueira já começou a brotar, os sinais já estão gritando aos nossos ouvidos. O livro de Apocalipse nos mostra que Deus não derrama as taças do seu juízo sem antes tocar a trombeta. Os sinais da segunda vinda são trombetas de Deus embocadas para a história. Ele está avisando que ele vem. Ele prometeu que vem. “Eis que venho sem demora”. Ele prometeu que assim como foi para o céu, voltará.

A Bíblia diz que Jesus virá em breve. Os sinais da sua vinda apontam que sua vinda está próxima. A Palavra de Deus não pode falhar. Passa o céu e a terra, mas a Palavra não passa. Essa Palavra é verdadeira. Prepare-se para encontrar-se com o Senhor seu Deus!

2. Será imprevisível – v. 36 

Ninguém pode decifrar esse dia. Ele pertence exclusivamente à soberania de Deus. Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre esse assunto, ele respondeu: “Não vos compete saber tempos ou épocas que o Pai reservou para a sua exclusiva autoridade”. Daquele dia nem os anjos nem o Filho sabem. Aqueles que marcaram datas fracassaram. Aqueles que se aproximam das profecias com curiosidade frívola e com o mapa escatológico nas mãos são apanhados laborando em grave erro.

SE nós não sabemos o dia nem a hora, seremos tidos por loucos se vivermos despercebidamente.

3. Será inesperada – v. 37-39 

Quando Jesus voltar os homens vão estar desatentos como a geração diluviana. Vão estar entregues aos seus próprios interesses sem se aperceberem da hora. Comer, beber, casar e dar-se em casamento não são coisas más. Fazem parte da rotina da vida. Mas, viver a vida sem se aperceber que Jesus está preste a voltar é viver como a geração diluviana. Quando o dilúvio chegou pegou a todos de surpresa.

Muitos hoje estão comprando, vendendo, casando, viajando, descansando, jogando, brincando, pecando; esses vão continuar vivendo despercebidamente até o dia que Jesus virá. Então, será tarde demais. Não há nada de mal no que estão fazendo. Mas quando os homens estiverem tão envolvidos em coisas boas em si ao ponto de esquecerem de Deus, estarão então maduras para o juízo.

4. Será para o juízo – v. 40,41 

Naquele dia será tarde demais para se preparar. Haverá apenas dois grupos: os que vão desfrutar das bem-aventuranças eternas e os que vão ficar para o juízo. Dois estarão no campo um será levado e o outro deixado. Duas estarão trabalhando no moinho, uma será tomada e a outra deixada. Tomados para Deus, deixados para o juízo eterno. A lição aqui é a mesma. Os anjos tomarão uns para viverem com o Senhor para sempre e os outros serão deixados para o juízo de condenação eterna.

A segunda vinda de Cristo põe fim a todas as esperanças. Não tem segunda chamada. Não tem mais chance de salvação. Naquela a porta da oportunidade estará fechada. Em vão as virgens néscias baterão. Em vez os homens clamarão por clemência. A vinda de Cristo é única e logo em seguida ele se assentará no trono da sua glória para o grande julgamento.

5. Necessidade de vigilância – v. 42-44 

A palavra de ordem de Jesus é: Vigiai! Esse dia será como a chegada de um ladrão: Jesus vem de surpresa, sem aviso prévio, sem telegrama. É preciso vigiar. É preciso estar preparado. Não sabemos nem o dia nem a hora. Precisamos viver apercebidos.

Aqueles que andam em trevas serão apanhados de surpresa. Nós, porém, somos filhos da luz. Devemos viver em santa expectativa da segunda vinda de Cristo, orando sempre, “Maranata, ora vem, Senhor Jesus”.

CONCLUSÃO 

Jesus termina seu discurso profético, contando uma parábola acerca do Senhor que viajou e encarregou seus bens e seus servos nas mãos de dois encarregados (v. 45-51). A preparação para a vinda do Senhor é servi-lo com fidelidade.

1. O servo fiel

Um deles cuidou com zelo de tudo, sabendo que haveria de prestar contas ao seu Senhor. Seu senhor chegou e lhe galardoou com privilégios.

2. O servo infiel 

O outro pensou: “Meu senhor vai demorar muito”. Então passou a espancar os companheiros e comer e beber com os ébrios. O seu senhor então, virá em dia em que ele não espera e o castigará e sua sorte com os hipócritas, onde há choro e ranger de dentes.

Esse servo demonstrou três atitudes: 1) Despreocupação; 2) Desalmado; 3) Dissipação.

Como você está vivendo: em santidade ou desprezando o seu senhor, porque julga que ele vai demorar. Acerte sua vida com Jesus. Em breve ele chamará você para prestar conta da sua administração. Viva hoje como se ele fosse voltar amanhã. O dia final se aproxima.

5 thoughts on “Jesus Cristo virá em breve, você está preparado?

  • 26 de outubro de 2012 em 9:00
    Permalink

    gostei muito desse sermão, pois são sermões desse tipo que a Igreja de Jesus precisa ouvir.
    entretanto eu tenho uma duvida concernente a segunda vinda.
    Pastor, voces acreditam no arrebatamento antes dou depois da tribulação?

    Resposta
    • 26 de janeiro de 2016 em 12:49
      Permalink

      Na verdade nos cremos que já estamos na tribulação.

      Resposta
  • 3 de novembro de 2012 em 11:28
    Permalink

    Glória a Deus, pela dedicação e zelo do irmão em conduzir a Igraja numa base sólida das Escrituras, que traz paz e alegria ao coração dos eleitos e um desejo ardente de anunciar as Boas Novas de Salvação ao mundo perdido.
    “Que Deus em Cristo muito lhe abençoe, em toda vida, família e Miní
    istério”.

    Resposta
  • 8 de setembro de 2013 em 14:32
    Permalink

    Sermão muito bom, oportuno, pena que as igrejas em sua maioria não dão tanta atenção assim, dão atenção mais a movimentos. Nosso alvo é Jesus, que anda com Ele, não erra o caminho.

    Resposta
  • 21 de junho de 2017 em 12:02
    Permalink

    Os humanos desconfiados vão continuar em guerra. A felicidade será ludibriada pela alegria. A vida no planeta vai continuar pobre, oprimida e doente. A chave da felicidade continuará sendo a santidade. A esperança, a exclusivo critério dos Céus, é uma luz de total não beligerância entre os humanos. O desfecho final quando Deus será tudo em todos e em todas as coisas está em marcha nestes últimos tempos. E este termo de tudo não se dará sem que haja uma última investida de todas as forças e potências do mal. E até lá a carne vai continuar revolta com o espírito. Nesta rebeldia, o secularismo continuará inconsciente, imponente, orgulhoso, prepotente, suntuoso, seduzido pelas tentações de poder e gozo e de consequências trágicas. Naquele tremendo e glorioso dia, porém, não perguntaremos mais nada!…:)

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *