Intercessão pela Pátria
Nos últimos dias uma grande e forte onda de protestos inundou nosso país. Em todas as regiões manifestações foram organizadas e contaram com o apoio de pessoas de todas as idades e classes sociais. As reivindicações foram várias: redução do valor da tarifa do transporte público, mais investimentos nas áreas da saúde, educação e segurança, o fim da corrupção e da impunidade e outras questões atreladas ao contexto onde os protestos foram realizados.
Milhares de brasileiros foram às ruas não só nos grandes centros urbanos, mas também em cidades de médio e pequeno porte. A grande maioria dos manifestantes se portou com ordem e respeito pelo patrimônio público e privado. Nas concentrações, mensagens sérias foram apresentadas com bom humor por meio de cartazes, faixas e camisetas. Porém, com profundo pesar, é preciso registrar que nem tudo foram “flores”, embora muitas tenham sido distribuídas por diversos participantes em sinal de paz. Cenas grotescas de violência foram registradas em diversas cidades. Vândalos e arruaceiros depredaram órgãos públicos e causaram sérios prejuízos a instituições privadas.
Os órgãos responsáveis pela ordem pública envidaram esforços no sentido de evitarem confrontos o que nem sempre foi possível, ocorrendo em alguns momentos excessos e nítida demonstração de despreparo para lidar com a situação.
Não sabemos quando e nem como será o fim do movimento. Não é possível afirmar com exatidão todas as consequências dos protestos, porém independente das análises e prognósticos é nosso dever orar em favor do nosso país. Creio que oramos pouco em favor de nossa nação e dos que estão investidos de autoridade.
Na primeira epístola pastoral escrita a Timóteo (I Tm 2.1-3), o apóstolo Paulo exorta: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador”. É nosso dever (Confissão de Fé de Westminster – capítulo XXIII – seção IV) e privilégio interceder diante do trono da graça em favor das autoridades (independente de serem ou não: competentes, íntegras, justas, sábias e tementes a Deus).
É provável que alguém afirme que oramos muito e fazemos pouco. Creio que nosso engajamento para o enfrentamento dos problemas que assolam nossa nação poderia ser bem maior, contudo, sem jamais desprezarmos a fervente oração. Ação e oração andam juntas em todas as questões da vida – “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz”. (Jr 29.7).
Não negligencie a oração intercessória em favor de nosso país. Supliquemos a Deus a conversão de nosso povo a Cristo Jesus, tempos de paz, prosperidade, justiça e obediência às Escrituras.
Rev. Jailto Lima do Nascimento
Meu pastor,
Parabéns pelo texto, pois vem num momento crucial da história do povo brasileiro. É tempo de interceder pelo nosso país.
Abs
Pr. Fabio Henrique
Que Deus ilumine nossas mentes, que nos dê sabedoria e fortaleça-nos;
Que Deus derrame de Seu Espírito sobre àqueles que foram eleitos pelo povo para governar o país e lhes dê o conhecimento necessário para cortarem o que for mau.
Que Deus governe com mão poderosa e faça justiça, para que Seu Santo Nome seja exaltado. A terra verá a Sua Glória!
E nós povo e nação santa possamos proclamar que Jesus Cristo é o Senhor das nossas vidas e deste país.
Um grande abraço.
Estarei em oração, sempre.