Janelas abertas para o mundo

Nós vivemos o tempo mais empolgante da história da humanidade. Nenhuma geração assistiu o que testemunhamos. Somos a geração da comunicação virtual, da internet, das redes sociais, do telefone celular, do avião supersônico, das viagens interplanetárias, da nanotecnologia. Temos mobilidade e celeridade. Temos janelas abertas para o mundo. Enquanto o mundo, posto no maligno, faz circular com a velocidade da luz suas mensagens de destruição, podemos, na mesma velocidade espalhar as boas novas do evangelho.

Em virtude dessa singular oportunidade, propomos quatro atitudes:

1. Precisamos usar essas ferramentas para proclamar ao mundo o evangelho da graça. Oh, que privilégio nós temos de pregar a tempo e a fora de tempo, aos ouvidos do mundo! As janelas são muitas, estão todas abertas e essas janelas desembocam em milhões de pessoas que estão ávidas ou necessitadas da única mensagem que pode lhes dar esperança. Não podemos reter essa mensagem apenas para nós. Não podemos reduzi-la apenas aos nossos templos. Não podemos calar nossa voz enquanto o mundo, a cada dia, despeja torrencialmente, mensagens que distorcem a verdade ou atacam-na frontalmente. As igrejas locais e cada um de seus membros  precisam usar essas ferramentas não apenas para alavancar seus negócios de interesse particular, mas para espalhar as sementes da esperança.

2. Precisamos usar todas as tecnologias disponíveis e com excelência para que a mensagem do evangelho da graça chegue mais clara e mais rápida aos confins da terra. As igrejas locais precisam trabalhar com excelência na produção de conteúdo, na captação de som e imagem e, ao mesmo tempo, terem uma estrutura de qualidade para transmitir esse conteúdo com clareza e eficiência. Investir em som de qualidade e em captação e transmissão da mensagem são compromissos básicos de toda igreja que compreende o tempo em que vive. Reduzir a mensagem apenas a quatro paredes é uma falta de mordomia com o tempo, com os recursos e com as possibilidades que Deus coloca diante de nós. Precisamos avançar. Não podemos pregar apenas em nossa Jerusalém, se concomitantemente podemos chegar aos confins da terra com a poderosa mensagem do evangelho.

3.  Precisamos estimular os crentes a usarem as redes sociais com um propósito santo e não misturando o precioso com o vil. Além da igreja local envidar todos os seus esforços para ter um canal de Youtube eficiente, e usar todas as outras ferramentas para dar celeridade à mensagem, devemos ao mesmo tempo, estimular os crentes a consagrarem suas redes sociais para um uso santo, separando o precioso do vil, a fim de que mais pessoas sejam alcançadas e impactadas com o poder do evangelho. Não devemos contribuir com a divulgação de mensagens falsas nem de mensagens que não edificam as pessoas. Precisamos nos unir para ganharmos esta geração, nesta geração. Juntos somos mais fortes. Juntos podemos ir mais longe. Juntos cumpriremos com mais rapidez a grande comissão.

4. Precisamos nos acautelar para que as tecnologias disponíveis não nos desencorajem à imperativa necessidade de nos congregarmos na igreja local. Cresce espantosamente o número de desigrejados em nosso tempo. Muitos crentes, por decepção ou por descuido espiritual, pararam de congregar, fazendo uma transição da igreja real para uma igreja virtual. Bebericam em todas as fontes, escutam vários pastores e sentem-se desobrigados de frequentarem uma igreja. É mister alertar que uma brasa longe do braseiro apaga. Uma ovelha longe do rebanho é presa fácil dos predadores. Fazer parte de uma igreja comprometida com as Escrituras não é uma opção, mas um imperativo divino (Hb 10.25). Somos membros de um corpo. Pertencemos a uma família. Recebemos dons espirituais para serem exercitados para a edificação da igreja. Não somos autossuficientes. Precisamos uns dos doutros.

Com essas considerações feitas, é tempo de agir!

Rev. Hernandes Dias Lopes

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