Carnaval, uma busca inglória por alegria

O carnaval é a festa popular mais conhecida no Brasil. Atrai turistas estrangeiros e arrasta para as ruas multidões famintas de diversão. Homens e mulheres, ricos e pobres, doutores e iletrados caem no samba em busca de uma alegria que possa lhes mitigar a fome de prazer. Nessa festa, uns tiram a roupa, outros escondem-se atrás de máscaras e, ainda outros, revelam-se atrás delas. O carnaval é a festa dos excessos: excesso de embriaguez, de sensualidade e de consumo de drogas. As noitadas de prazer sensual não dão aos foliões o que procuram. Buscam diversão e encontram dissabor; procuram prazer e encontram dor; correm atrás de alegria e encontram tristeza. Essa festa multicolorida termina em cinzas. Quando se apura os resultados, são muitos casamentos desfeitos, muitos jovens introduzidos nas drogas, muitas meninas desonradas, muitos lares arrebentados.

Então, perguntamos: o carnaval é mesmo uma festa? Que nada! O carnaval é a catarse de um povo que busca preencher o vazio do coração num prazer etílico. Entorpecem a mente, empanturrando-se de álcool. Rasgam todos os códigos da decência, fazendo apologia do sexo sem compromisso. Nessa festa da permissividade, nada é proibido. Cada um faz o que gosta e o que quer sem qualquer freio moral. O resultado? Desastroso! Desastroso para a honra pessoal, desastroso para a família e desastroso para a nação.

Além do descalabro moral, nos últimos anos temos visto escolas de samba assumindo o papel de zombaria e escárnio da fé cristã. Fazem isso em nome da arte. Fazem isso em nome da crítica à religião cristã. Fazem isso ao arrepio da lei e sob o silêncio incompreensível das autoridades constituídas. Com a omissão de uns e a conivência de outros, o carnaval vai assumindo uma postura blasfema e anticristã, em nome de festa popular, conspirando assim contra a fé de milhões de cristãos brasileiros.

Quando o Estado tolera a zombaria da fé cristã, a ponto da pessoa bendita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo ser misturada com ritos pagãos, orgias e bebedeiras, fica evidente que a cultura está moribunda e que a nação caminha rumo ao desastre. A grandeza de um povo está nos seus valores morais absolutos. Se os fundamentos de uma nação são destruídos, o seu povo entra em colapso. Nossos governantes em vez de patrocinar esse tipo de descalabro moral, deveriam ser guardiões dos valores que sempre serviram de pilares para uma sociedade próspera e feliz. O ministério público e nossas cortes deveriam, cuidadosamente, velar pelo cumprimento da nossa Constituição, não permitindo que abusos desse jaez sejam cometidos contra a honra da religião cristã ou mesmo de quaisquer outras vertentes religiosas.

A festa do carnaval termina em cinzas. Mas será que existe uma alegria pura, verdadeira e permanente? Sim! A alegria que as pessoas buscam no carnaval e não a encontram está em Jesus, o Filho de Deus. Ele é a nossa alegria. Ele veio para trazer vida e vida em abundância. Na presença dele tem plenitude de alegria. Quem nele crê experimenta rios de água viva fluindo de seu interior. Portanto, venha a Cristo. Ele é poderoso para perdoar seus pecados, transformar sua vida e dar a você a vida eterna. A vida com Cristo não é como um desfile ocasional numa passarela, mas uma linda jornada que dura para sempre, uma caminhada rumo a uma festa que jamais findará.

Rev. Hernandes Dias Lopes

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