O verdadeiro sentido do Natal

A indústria e o comércio de forma geral aguardam o período natalino com grande expectativa. Alguns setores da economia iniciam os preparativos para tão aguardado momento com até 11 meses de antecedência e investem pesado para que seus planos não sejam frustrados.

As crianças constituem outro grupo que conta os dias para a chegada do natal. As mais ansiosas marcam diariamente o calendário, lembram aos pais, demais familiares e amigos em geral que o momento mais aguardado do ano está às vésperas.

Podemos citar ainda questões que de certa forma estão presentes no período dos festejos natalinos, como o décimo terceiro salário, festas de confraternização, encerramento do ano letivo (férias) e a realização de acalentadas viagens para conhecer belas cidades, aproveitar a natureza, experimentar novos sabores e fazer novas amizades.

No mês de novembro já começamos a perceber a influencia do natal, as ruas das capitais e principais cidades do país e do mundo ganham um colorido especial em consequência da presença de milhões de lâmpadas coloridas, árvores gigantes são montadas e uma intensa competição para superar marcas já alcançadas tem início.

Inúmeras famílias planejam com riqueza de detalhes a tão esperada ceia. É o momento ideal para troca de presentes, exibir o sonho de consumo realizado e falar de assuntos cuja relevância pode ser percebida pelo total esquecimento do tema momentos depois.

As motivações para as atitudes acima não representam o verdadeiro sentido do natal. Natal só tem razão de ser comemorado se o Salvador (Jesus) e sua obra forem corretamente destacados. Precisamos com veemência continuar enfatizando o verdadeiro sentido do natal.

Em Mateus 1.12, lemos: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” O texto, de forma muito simples e objetiva, apresenta o verdadeiro sentido do natal.

1 – A CENTRALIDADE DE CRISTO (ELE) – A mensagem angelical afirmar de maneira enfática que unicamente Jesus é Salvador. Natal, sem destaque para o lugar central que Jesus ocupa na história não é natal, é uma festa como outra qualquer.

2 – A EFICÁCIA DE SUA MISSÃO (SALVARÁ) – O Filho de Deus não se encarnou para uma aventura, nem para fazer uma tentativa em favor dos eleitos, antes assumiu nossa natureza com o propósito de salvar, resgatar, redimir e remir os que na eternidade foram chamados pelo Senhor.

3 – A ABRANGÊNCIA DE SUA OBRA (SEU POVO) – A mensagem bonita e atraente de que todos serão salvos (universalismo), não é bíblica. Deus em Cristo salva aquele que crê e se arrepende dos seus pecados confessando Jesus como seu único e suficiente Salvador.

4 – O PROPÓSITO DE SUA ENCARNAÇÃO (LIBERTAÇÃO DO PECADO) – O maior inimigo do homem não é a fome, a falta de saneamento básico, o desemprego, o precário atendimento público na área da saúde, a violência urbana ou no campo. O maior problema do homem é o pecado. Jesus deixou o lar celestial e habitou entre nós (Jo 1.14) para nos libertar do domínio do pecado (Jo 8.32-36), para nos conceder vida uma vez que estávamos espiritualmente mortos por causa do pecado (Ef 2.1).

Não há problemas em nos confraternizarmos, trocarmos presentes, prepararmos e frequentarmos ceias, desde que não nos deixemos envolver e dominar pela cultura tão em voga do consumismo e hedonismo que desprezam o Salvador e sua gloriosa salvação fazendo do homem o centro das celebrações.

Feliz Natal!

Rev. Jailto Lima

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