Mulher Presbiteriana

Em nosso calendário denominacional, o segundo domingo de fevereiro é reservado para comemorarmos o Dia da Mulher Presbiteriana. Justo seria comemorarmos todos os dias, porém tão merecido reconhecimento público não seria possível em virtude das demandas cotidianas.

Os trabalhos que nossas valorosas irmãs desenvolvem sejam no âmbito local, regional, nacional e também transcultural são impressionantes. Quem examina os relatórios do trabalho feminino fica impressionado com a organização e sente-se desafiado com a quantidade de atividades realizadas com extrema qualidade nas mais diversas áreas (evangelização, discipulado, ação social, cultura, saúde e lazer – só para citar algumas). Nossas destemidas irmãs sempre explicitaram sua missão: “Sê tu uma bênção” (Gn 12.2b). Sim, ser bênção para a glória de Deus.

Hoje, quando comemoramos tão significativa data, creio ser extremamente oportuno refletirmos acerca dos desafios apresentados no Moto do trabalho feminino de nossa denominação, com súplicas a Deus que cada cláusula seja fielmente desenvolvida para o crescimento e fortalecimento do reino de nosso bendito Salvador Jesus Cristo.

SEJAMOS VERDADEIRAS AUXILIADORAS – Ser mulher presbiteriana é ser autêntica, fiel, de uma só palavra. A mentira e o engano são características alheias às servas de nosso Senhor Jesus. No exercício de sua vocação nossas irmãs desejam contribuir de forma expressiva em todas as oportunidades, não apenas nas grandes e faustas como também nas simples e quase imperceptíveis.

Não estão em busca de destaque, holofotes e mídia, estão sim, prontas para servir em obediência ao ensino de seu Mestre. “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10.45).

IRREPREENSÍVEIS NA CONDUTA – O comportamento é algo levado muito a sério, nossas piedosas irmãs não negociam os valores do reino. Em uma sociedade onde a busca pela satisfação e o contentamento justifica todas as atitudes, a mulher presbiteriana rejeita categoricamente as obras da carne -“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gálatas 5.19-21) e busca o fruto do Espírito, “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23)

INCANSÁVEIS NA LUTA – Disposição para o trabalho é o que não falta às valorosas servas de Cristo. Não importa a estação do ano (verão, outono, inverno e primavera), não importa o horário, não importa a distância, não importa o meio de transporte, elas estão sempre prontas para honrar a Deus em suas múltiplas atividades (domésticas, eclesiásticas, profissionais e acadêmicas). Elas sabem que o tempo e as oportunidades não devem ser desperdiçados e tendo as forças renovadas pelo Senhor, trabalham com muita vontade e determinação -“mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Isaías 40.31).

FIRMES NA FÉ – Testemunhamos com intensa alegria a firme convicção teológica de nossas irmãs, que rejeitam as “novidades e invenções do mercado da fé” e professam que a Bíblia é a única regra de fé e prática dos que servem a Deus. Estudam e ensinam os nossos Símbolos de Fé (Confissão e os Catecismos de Westminster).

VITORIOSAS POR CRISTO JESUS – A humildade é outra importante característica da Mulher Presbiteriana, ela sabe e faz questão de deixar claro que o êxito de tudo quanto realiza é consequência direta da graça de Deus. Ela não se envergonha, antes ensina por meio do Moto e da vida diária que sem Cristo nada é possível -“permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15.4-5).

Firmada na soberania de Deus ela sabe que o trabalho que realiza não é em vão, – “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.”(Isaías 55.10-11) e tem consequências para a eternidade: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” ( I Co 15.57-58).

A Mulher Presbiteriana é bênção no lar, igreja e sociedade. É sempre reconhecida por sua competência, dinamismo e zelo. Não foge diante dos desafios, antes, de joelhos aos pés de Cristo, suplica orientação para conduzir-se em todas as situações, tendo sempre uma palavra oportuna e edificante, sempre com o santo propósito de glorificar a seu Senhor e Rei.

Parabéns, Mulher Presbiteriana!

Rev. Jailto Lima do Nascimento

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